Todo mundo já leu algo sobre carros que rodam com hidrogênio ou mesmo carros elétricos. Esse tipo de coisa já passou dezenas de vezes até no Fantástico - o sinal absoluto que todo mundo já sabe. E cadê essas coisas, que não chegam ao mercado?
Quem é que não gostaria de comprar um carro que não poluísse, uma casa que precisasse de um mínimo de energia elétrica externa ou que seus aparelhos eletrônicos não usassem pilhas? Por que esses produtos não estão nas prateleiras, já que consciência ecológica não é mais tão rara assim? (RSF)
31.8.01
Takashi called to say the time distortion will be subsiding today and we should go back to experiencing normal perception soon.King Mob, em The Invisibles, n°22, vol.2 (RSF)
I've lived my whole life waiting to be able to say something like that.
It'll make a great film but I bet we all end up looking like pricks.
Hoje encontrei por acaso um link para Sex, aquele livro com fotos da Madonna que foi lançado há um tempão atrás. Achava que já tinha visto todas as fotos por aí, mas nem: sempre circulam as mesmas.
Falando em fotos da Madonna, tem umas que procuro já tem uns cinco anos. São umas fotos meio anos 20, que saíram na Rolling Stone em 92 ou 93. Se alguém fizer a caridade de me mandar uma url ou as fotos, agradeço. (RSF)
Falando em fotos da Madonna, tem umas que procuro já tem uns cinco anos. São umas fotos meio anos 20, que saíram na Rolling Stone em 92 ou 93. Se alguém fizer a caridade de me mandar uma url ou as fotos, agradeço. (RSF)
29.8.01
Damsels in Distress: A classic plotline in videogames from Donkey Kong to Ghosts and Goblins. Essentially you run around and risk your ass to save the fair lady. In real life this is called sick, dysfunctional thinking. There's a name for people who try to save the girl: enablers, suckers and chumps. I've been fortunate enough never to fall for this routine, but I've got friends who seem to quite enjoy this game.Trecho do diário de um jogador de videogames.
(RSF)
28.8.01
O que significa ser um leitor, afinal? E - muito mais importante - de quê isso adianta, já que os livros dão muito poucas respostas e complicam as coisas por darem mais opções? Michael Dirda se angustia com essas questões, mas mesmo assim não deixa de ler.
Litera scripta manet , de fato. (RSF)
Litera scripta manet , de fato. (RSF)
Sabe por que quase não existem homens heterossexuais escrevendo sobre gays? Um autor americano, que lançou um romance sobre um agoroto cujo pai saiu de casa por causa de outro homem, descobriu. (RSF)
26.8.01
- It´s all about movies, as I never seem to get sick of telling everybody, I know.King Mob e Mason Lang, em The Invisibles, n°17, vol.2 (RSF)
Don´t you feel like you´re observing your own life all the time, as though it was just a movie? As togugh you´re just somebody in the audience?
And if you´re living in a movies, then it´s okay for cameras to be watching you all the time.. Imagine the moment when they tought of a whole new way to control the world.
With ligth. With the power of illusion.
Papparazzi killed princess Diana. The world´s first death by photography? What I´m saying is that the image rules the world. The hallucination has taken control. How do we take control of the hallucination?
- ...Mason, you, me and Guy Debord can carry on this conversation some other day. I´m in the mood to some basic vocabulary.
25.8.01
Hoje finalmente consegui pegar emprestadas as seis últimas edições da JLA de Grant Morrison. Muito, muito boas. Conseguem encerrar a série amarrando todos os pontos que ficaram espalhados e de forma pra lá de grandiosa.
Eu vi em algum lugar que esses números não foram publicados por aqui porque os editores da Abril acharam a história "infantil". Se é verdade, os caras mais uma vez provam que não têm muita coisa na cabeça. Depois d eler, fiquei com a impressão de que eles cortaram por conta de um pulo de quase um ano de histórias que eles fizeram, o que ia deixar World War III próxima de um crossover chamado Our Worlds at War - uma versão diluída e inchada da história. (RSF)
Eu vi em algum lugar que esses números não foram publicados por aqui porque os editores da Abril acharam a história "infantil". Se é verdade, os caras mais uma vez provam que não têm muita coisa na cabeça. Depois d eler, fiquei com a impressão de que eles cortaram por conta de um pulo de quase um ano de histórias que eles fizeram, o que ia deixar World War III próxima de um crossover chamado Our Worlds at War - uma versão diluída e inchada da história. (RSF)
Mais do que descobrir as regras que regem a gravidade, a maior contribuição de Newton foi uma nova forma de interpretar e testar os dados recolhidos chama da"cálculo". Foi a criação dessa ferramenta que permitiu que várias leis da física fossem deduzidas. Isso foi há uns quatrocentos anos. Infelizmente, o cálculo não é capaz de dar conta de todos os problemas com que a ciência se depara, sendo necessária uma outra ferramenta. Stephen Wolfram acredita que a desenvolveu. (RSF)
24.8.01
Li pouco ontem e hoje. Aliás, li até que bastante coisa, mas pouca que valha a pena comentar (ou que eu esteja com paciência para).
Compre gibi novo hoje: Marvel Boy, publicado pela Mythos no seu "formato Mythos" (cerca de 1cm mais estreito e mais curto que o formato americano).
Escrita por Grant Morrison, a história - até o momento, pelo menos - não tem muita coisa especial: a nave de um grupo de alienígenas cai na Terra, o único sobrevivente é capturado e quer vingança. Bobagem que todo mundo já viu mil vezes. O legal é justamente a forma que Morrison reconhece isso e subverte alguns dos clichês desse tipo de história, como a tradicional cuspida que o torturado dá na cara do torturador.
Como eu disse em outro comentário aqui, acho estranho que muitos leitores de quadrinhos de super-heróis não gostem de Morrison: a única coisa que ele faz é pegar a forma canônica do gênero e inserir novos elementos sobre ela (nas história dele de super-heróis, bem entendido). Talvez o problema é que ele chega muito perto dos limites da verossimelhança e do "realismo" que tanto agradam os conservadores leitores de SH. (RSF)
Compre gibi novo hoje: Marvel Boy, publicado pela Mythos no seu "formato Mythos" (cerca de 1cm mais estreito e mais curto que o formato americano).
Escrita por Grant Morrison, a história - até o momento, pelo menos - não tem muita coisa especial: a nave de um grupo de alienígenas cai na Terra, o único sobrevivente é capturado e quer vingança. Bobagem que todo mundo já viu mil vezes. O legal é justamente a forma que Morrison reconhece isso e subverte alguns dos clichês desse tipo de história, como a tradicional cuspida que o torturado dá na cara do torturador.
Como eu disse em outro comentário aqui, acho estranho que muitos leitores de quadrinhos de super-heróis não gostem de Morrison: a única coisa que ele faz é pegar a forma canônica do gênero e inserir novos elementos sobre ela (nas história dele de super-heróis, bem entendido). Talvez o problema é que ele chega muito perto dos limites da verossimelhança e do "realismo" que tanto agradam os conservadores leitores de SH. (RSF)
23.8.01
Li Asterix e Latraviata, o último da série (até o momento, pelo menos). É duro, para quem gosta de Asterix, admitir que a história não tem a mínima graça. Há a repetição de episódios anteriores (golpes de menires, confusões de identidades), mas elas não se integam na história (bem fraca, por sinal).
Além disso, dá a impressão que Uderzo não lê mais jornais: as gags transpondo elementos e personalidades contemporâneas para o passado - uma das coisas que eu mais gosto em Asterix - são poucas e sem graça.
Engraçado, o último que lembro de ter lido foi A Rosa e o Gládio, mas A Galera da Obelix está listado no fundo. Como meu pai tem a coleção completa, acho que as histórias estão ficando cada vez menos memoráveis. (RSF)
Além disso, dá a impressão que Uderzo não lê mais jornais: as gags transpondo elementos e personalidades contemporâneas para o passado - uma das coisas que eu mais gosto em Asterix - são poucas e sem graça.
Engraçado, o último que lembro de ter lido foi A Rosa e o Gládio, mas A Galera da Obelix está listado no fundo. Como meu pai tem a coleção completa, acho que as histórias estão ficando cada vez menos memoráveis. (RSF)
21.8.01
Não costumo ter muita dúvida entre comprar traduções ou originais (quando possível). Se o livro é em inglês - mesmo os mais bobos - prefiro de longe o original. Em todas as outras línguas - já que só sei duas - prefiro as traduções. Em caso de poesia, edições bilíngües, mesmo que em aramaico. Se o alfabeto é conhecido, dá para ter noções melhores do ritmo e rimas que apenas com a tradução.
No caso de Finnegan´s Wake de James Joyce, a escolha não é tão simples.
Fico com medo de comprar o original e ele ser tão incompreensível que eu não entenda nada. Ou - já que entender não é exatamente o ponto - que não consiga desfrutar os jogos de palavras que compôem o livro. Por isso às vezes penso em comprar a tradução.
O problema - bem maior que a diferença de preço - é que ainda não vi nenhum trecho da tradução, que está sendo feito e publicada em volumes, que me agradasse. Donaldo Schüler optou por uma recriação, transportando as referências para a cultura brasileira. Não sei se é isso que quero.
E "riocorrente" é bem mais legal que "rolarrioana". (RSF)
No caso de Finnegan´s Wake de James Joyce, a escolha não é tão simples.
Fico com medo de comprar o original e ele ser tão incompreensível que eu não entenda nada. Ou - já que entender não é exatamente o ponto - que não consiga desfrutar os jogos de palavras que compôem o livro. Por isso às vezes penso em comprar a tradução.
O problema - bem maior que a diferença de preço - é que ainda não vi nenhum trecho da tradução, que está sendo feito e publicada em volumes, que me agradasse. Donaldo Schüler optou por uma recriação, transportando as referências para a cultura brasileira. Não sei se é isso que quero.
E "riocorrente" é bem mais legal que "rolarrioana". (RSF)
Quando comprei, esqueci de sugerir aqui. De repente é tarde para achar o primeiro número nas bancas, mas fica a sugestão: As Aventuras da Liga Extraordinária, Alan Moore (o mesmo de Watchmen) e Kevin O'Neill.
A Liga dos Cavalheiros Extraordinários (tradução direta - e que considero bem mais legal - do título original) junta vários personagens da literatura de aventura do final do Século XIX em um único mundo e em uma única aventura. Na primeira edição - única que li até agora - Mina Harker, perdão, Murray tem a missão de reunir alguns cavalheiros de reputação duvidosa, uma vez que a Coroa precisa de seus serviços.
Apesar da história só estar sendo apresentada, a revista é uma delívia. Começando pelo grupo reunido pela srta. Murray: Capitão Nemo, Sr. Hyde, Alan Quatermain e O Homem Invisível (o "detetive" não participa do grupo por ter morrido poucos anos antes). Todos os personagens já passaram pelas aventuras que os deixaram famosos e agora lidam com as conseqüências delas (Mina, por exemplo, usa uma echarpe todo o tempo). Há dezenas de referências e personagens dos romances da época, o que só aumenta o prazer em ler.
O número um (de três) já foi recolhido das bancas do Sul e Sudeste do país e ainda deve estar disponícel no restante do país. Como o dois não chegou por aqui (que eu saiba), ele ainda deve estar disponível nas bancas dos estados mais felizardos. De qualquer modo, no site da editora devem existir informações de como encomendar.(RSF)
A Liga dos Cavalheiros Extraordinários (tradução direta - e que considero bem mais legal - do título original) junta vários personagens da literatura de aventura do final do Século XIX em um único mundo e em uma única aventura. Na primeira edição - única que li até agora - Mina Harker, perdão, Murray tem a missão de reunir alguns cavalheiros de reputação duvidosa, uma vez que a Coroa precisa de seus serviços.
Apesar da história só estar sendo apresentada, a revista é uma delívia. Começando pelo grupo reunido pela srta. Murray: Capitão Nemo, Sr. Hyde, Alan Quatermain e O Homem Invisível (o "detetive" não participa do grupo por ter morrido poucos anos antes). Todos os personagens já passaram pelas aventuras que os deixaram famosos e agora lidam com as conseqüências delas (Mina, por exemplo, usa uma echarpe todo o tempo). Há dezenas de referências e personagens dos romances da época, o que só aumenta o prazer em ler.
O número um (de três) já foi recolhido das bancas do Sul e Sudeste do país e ainda deve estar disponícel no restante do país. Como o dois não chegou por aqui (que eu saiba), ele ainda deve estar disponível nas bancas dos estados mais felizardos. De qualquer modo, no site da editora devem existir informações de como encomendar.(RSF)
20.8.01
Por alguma razão que já esqueci, resolvi desenterrar Veja - Reflexões Para o Futuro - um livro com 25 ensaios comemorando os 25 anos da revista - para reler dois textos, um do Marcelo Tas (do Vitrine) sobre "digitalidades" em geral e outro sobre a palavra escrita e o digital (que descobri ser do Paul Saffo).
O livro é de 93. O que mais me impressionou não foi que eles estão desatualizados ou coisa do tipo, mas como ainda hoje os jornalistas escrevem do mesmo jeito sobre o tema e o quanto "os opositores" repetem as mesmas questões como se elas nunca tivesses sido levantadas antes. (RSF)
O livro é de 93. O que mais me impressionou não foi que eles estão desatualizados ou coisa do tipo, mas como ainda hoje os jornalistas escrevem do mesmo jeito sobre o tema e o quanto "os opositores" repetem as mesmas questões como se elas nunca tivesses sido levantadas antes. (RSF)
Happiness is supposed to be everyone's goal. Have you found that to be true?Ed Diener, um psicólogo americano que está fazendo um estudo sobre "bem estar subjetivo" (mais conhecido como "felicidade"), em entrevista para a New Scientist. (RSF)
Actually, no. We believe that people have all kinds of values, and the value of being in a good mood, of having fun and feeling joyful--that's just one value among many. It's not everybody's ultimate value
Passei a maior parte do dia de ontem lendo sobre o hipertexto num site muito bom que encontrei, The Electronic Labyrinth. O site é bem velhinho (de 1993), então tem algumas coisas bem desatualizadas - principalmente no tocante à Web (acho que só há um verbete a respeito...). Mesmo assim eu recomendo: as considerações teóricas são ótimas e ainda bastante atuais.
Por sinal, há uma seção do Labirinto que trata de experimentos não-lineares na literatura. Obviamente, lá está Cortazár, com três textos (estranhamente, Calvino só aparece com o chatíssimo Castelo dos Destinos Cruzados.)
Ando procurando narrativas não-lineares na rede. Quem tiver alguma sugestão, agradeço muito. (RSF)
Por sinal, há uma seção do Labirinto que trata de experimentos não-lineares na literatura. Obviamente, lá está Cortazár, com três textos (estranhamente, Calvino só aparece com o chatíssimo Castelo dos Destinos Cruzados.)
Ando procurando narrativas não-lineares na rede. Quem tiver alguma sugestão, agradeço muito. (RSF)
Ontem eu encontrei uma matéria que saiu no Universo HQ sobre quadrinhos adultos. Ela prometia - pela chamada - tentar explicar e identificar o que os quadrinhos "adultos" tem de adultos.
Não conseguiu. O autor tentou tratar de coisas demais (censura, comics code, diferenças de público), não delimitando bem a fronteira entre os assuntos e misturando opiniões pessoais (inclusive a boa e velha indiganação pelos mesmos lugares comuns) com dados mais objetivos a respeito do tema. Uma confusão. (RSF)
Não conseguiu. O autor tentou tratar de coisas demais (censura, comics code, diferenças de público), não delimitando bem a fronteira entre os assuntos e misturando opiniões pessoais (inclusive a boa e velha indiganação pelos mesmos lugares comuns) com dados mais objetivos a respeito do tema. Uma confusão. (RSF)
19.8.01
Há uns dias prometi comentários sobre as tiras que estavam linkadas numa matéria da Salon sobre quadrinhos on-line. Até o momento, só olhei dois dos links: When I am King e Little Gamers.
When I am King tem algumas tem algumas coisas bastante interessantes. A arte é legal e diferente, não há balões ou textos e o próprio arranjo da tira na página é bem pensado, fazendo parte da ação. Por outro lado, o humor às vezes é bastante tonto, chegando a ser sem graça.
Gostei mais de Little Gamers. Além dos bichinhos serem muito fofinhos, o humor é mais o meu estilo. E eles recebem visitas de personagens de outras tiras, o que é bem legal. (RSF)
When I am King tem algumas tem algumas coisas bastante interessantes. A arte é legal e diferente, não há balões ou textos e o próprio arranjo da tira na página é bem pensado, fazendo parte da ação. Por outro lado, o humor às vezes é bastante tonto, chegando a ser sem graça.
Gostei mais de Little Gamers. Além dos bichinhos serem muito fofinhos, o humor é mais o meu estilo. E eles recebem visitas de personagens de outras tiras, o que é bem legal. (RSF)
18.8.01
Como assumido entusiasta das chamadas novas tecnologias de comunicação e das possibilidades do digital, acho interessante procurar ouvir os contrapontos. Um que leio sempre é o Netfuture, uma espécie de CTheory do contra.
Normalmente as críticas que os ensaios fazem são mal construídas, tomando uma posição de defesa de determinados valores em detrimento das possibilidades apresentadas pelas novas tecnologias. O último ensaio foi uma exceção, trazendo uma análise muito interessante e profunda do que aconteceu com as promessas de "vilas eletrônicas" que permitiriam trabalhar e viver fora dos centros urbanos sem que se saísse do fluxo de informação, o que causaria um fortalecimento das relações sociais locais. (RSF)
Normalmente as críticas que os ensaios fazem são mal construídas, tomando uma posição de defesa de determinados valores em detrimento das possibilidades apresentadas pelas novas tecnologias. O último ensaio foi uma exceção, trazendo uma análise muito interessante e profunda do que aconteceu com as promessas de "vilas eletrônicas" que permitiriam trabalhar e viver fora dos centros urbanos sem que se saísse do fluxo de informação, o que causaria um fortalecimento das relações sociais locais. (RSF)
- Suponha que misturemos tudo - disse Oliveira - e que armemos uma confusão fenomenal. No primeiro volume, havia uma complicação terrível, nós dois discutimos horas e horas se não se teria havido um equívoco ao imprimir os textos.O protagonista de O Jogo da Amarelinha encontra um autor que também não se preocupa muito com a linearidade em seus livros. Há, no livro, diversos trechos do que seria seria a obra de Morelli. Foi uma surpresa - para mim e para os personagens - encontrá-lo no livro. (RSF)
- Não tem a menor importância - afirmou Morelli. - Meu livro pode ser lido como se quiser.Liber Fulguralis, folhas mânticas e assim, sucessivamente. Tudo o que faço é colocar os capítulos na seqüência em que gostaria de reler o livro. E, na pior das hipóteses, se se enganarem, talvez fique perfeito. Uma brincadeira de Hermes Paku, alado fazedor de subterfúgios e artifícios. Gostaram desta frase
Não é exatamente algo que eu li - quer dizer, eu até li para conferir -, mas saiu uma matéria minha no Caderno 10! do jornal A Tarde. Sobre quadrinhos. Assinada e tudo. Cool. (RSF)
16.8.01
É estranho ler O Jogo da Amarelinha: há dias estou lendo com afinco e parece que eu não saí do lugar. Ainda estou na página cento e cinquenta e pouco. Só que o caminho até aí foi tão tortuoso - cheio de desvios, com algumas passagens secretas - que nem sei quantas páginas foram. (RSF)
Eu já comecei um diário duas vezes, mas nunca consegui levar muito em frente. Tinha a impressão que ou faltavam disposição e tempo ou acontecimentos interessantes para registrar. A segunda vez eu tinha certeza que seria breve, apenas enquanto eu tentava resolver algumas questões.
Acho que ainda vou manter um diário, já que isto aqui são apenas anotações diretamente relacionadas ao que leio. Mesmo que minhas leituras sejam uma parte importante do meu cotidiano, ainda ficam faltando muitas coisas.
Comecei a pensar coisas nessa linha ao ler um depoimento de um diarista há mais de trinta anos. Do tipo com caderninho, não web log. (RSF)
Acho que ainda vou manter um diário, já que isto aqui são apenas anotações diretamente relacionadas ao que leio. Mesmo que minhas leituras sejam uma parte importante do meu cotidiano, ainda ficam faltando muitas coisas.
Comecei a pensar coisas nessa linha ao ler um depoimento de um diarista há mais de trinta anos. Do tipo com caderninho, não web log. (RSF)
O primeiro texto na McSeeney´s em muito tempo que me fez rir de verdade: Crossing Over. Quem gosta de Luís Fernando Veríssimo vai gostar, sem dúvida. (RSF)
Ontem à noite, resolvi procurar uma das coisas na Internet que mais me impressionaram quando vi, (mais) um experimento em hipertexto chamado Urban Diary. São páginas de um diário encontado em Nova Iorque, cheias de recortes que são links. É muito bonito, apesar de um tanto hermético e escuro.
Me bati com isso em 96 ou 97, anotei a url - que pareceia nunca funcionar. Já tinha procurado antes, mas não havia encontrado. Ontem inventei de colocar no Google e rolou. Para não correr o riscoo de perder de novo, baixei o negócio todo.
Além de Urban Diary há outras obras no site. Ainda não olhei nenhuma. (RSF)
Me bati com isso em 96 ou 97, anotei a url - que pareceia nunca funcionar. Já tinha procurado antes, mas não havia encontrado. Ontem inventei de colocar no Google e rolou. Para não correr o riscoo de perder de novo, baixei o negócio todo.
Além de Urban Diary há outras obras no site. Ainda não olhei nenhuma. (RSF)
15.8.01
Quanta informação pode ser processada no espaço de um laptop (um computador de 1Kg e 1l)? Com o modelo atual de construção de computadores, não muita coisa. Mas - se pudéssemos explorar as possibilidades da Física mais a fundo - os resultados podem ser impressionantes. Só acho que não vale a pena esperar para comprar esse computador mais potente: ele vai ser meio difícil de operar e guardar. E os paus vão ser fabulosos.
De qualquer modo, o exercício que o autor do artigo - o físico Seth Lloyd - faz é muito interessante. (RSF)
De qualquer modo, o exercício que o autor do artigo - o físico Seth Lloyd - faz é muito interessante. (RSF)
DJ é compositor, arranjador ou só um tocador de discos metido a besta? A última idéia - de que eles só colocam os discos para rodar - está quase extinta, mas ainda se discute muito o que é que os djs fazem. Tem gente - chatos eletro-acústicos - que dizem que música eletrônica não é.
De qualquer modo, os "relidos" pelos djs finalmente aceitaram a idéia e até gostam. E dá até pra viver disso no Brasil. E já não está na hora dos jornalistas parerem de fazer matérias com títulos com "trilha", "pista" e coisas do tipo? Já perdeu a graça. (RSF)
De qualquer modo, os "relidos" pelos djs finalmente aceitaram a idéia e até gostam. E dá até pra viver disso no Brasil. E já não está na hora dos jornalistas parerem de fazer matérias com títulos com "trilha", "pista" e coisas do tipo? Já perdeu a graça. (RSF)
A maior parte dos pesquisadores em inteligência artificial já desistiu de construir um programa que pense como um humano, se concentrando em maneiras de resolver problemas específicos. Mas existe, há uns quinze anos, um projeto de codificar o senso comum em um computador. Apesar das críticas quanto à falta de considerações teóricas que orientem o modelo, o Cyc vem mostrando resultados interessantes. (RSF)
O Los Angeles Times recebeu um e-mail do ano de 2021 alertando sobre algumas escolhas que estão sendo feitas no tocante aos computadores. E os perpétuos problemas com uma certa empresa de Redmont. (RSF)
A idéia da Internet como invulnerável às fronteiras geográficas e leis locais está sofrendo sérios golpes da realidade: tecnologias criadas para facilitar o tráfego de informações e permitr certas necessidades comerciais estão sendo usadas pelos governos para controlar suas "fronteiras". (RSF)
- Parece-me que compreendo você - disse a Maga, acariciando-lhe o cabelo. - Você está procurando alguma coisa e não sabe o que é. Eu também. E também não sei o que é. Mas são duas coisas diferentes. Aquilo de que vocês falavam na outra noite... sim, você é mais um Mondrian que uma Vieira da Silva.Trecho de um diáogo entre os protagonistas de O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar. Página 73, capítulo 19.
- Ah! - exclamou Oliveira. - Então, eu sou um Mondrian.
- Sim, Horácio.
-Você quer dizer qe eu sou um espírito cheio de rigor.
- Eu disse um Mondrian.
- E você não desconfiou que por trás desse Mondrian pode começar uma realidade Vieira da Silva?
- Oh, sim - respondeu a Maga. - Mas você, até agora, não saiu da realidade Mondrian. Tem medo, quer estar seguro. Não sei de quê... Você é como um médico, não como um poeta.
- Deixemos os poetas de lado - disse Oliveira. - E não faça o pobre Mondrian ficar mal com a comparação.
- Mondrian é uma maravilha, mas não tem ar. Eu afogo-me um pouco dentro da sua pintura. E quando vocÊ começa a dizer que seria necessário encontrar a unidade, eu vejo as coisas bonitas, mas mortas, flôres dissecadas e coisas assim.
14.8.01
Hoje eu li um perfil (bem mais ou menos) de Neil Gaiman em uma revista mais ou menos sobre terror chamada The Spook. A revista é publicada como um arquivo em pdf, com os anúncios linkados. É bem editorada, mas nada me chamou muito a atenção nesse primeiro número. Há uma entrevista com Linda Blair, três contos, uma matéria sobre filmes de terror trash, outra sobre O Planeta dos Macacos original, cartoons à New Yorker e uma entrevista com Alex Shoumatoff.
Se você tiver interesse, prepare a paciência para um download demorado: a versão de baixa resolução tem mais de seis mega. (RSF)
Se você tiver interesse, prepare a paciência para um download demorado: a versão de baixa resolução tem mais de seis mega. (RSF)
I never promise to do anything in return for the gifts other than to say thank you or send a thank you card. I'm not tricking people into sending me things. I think strangers on the Internet like to send things to other people because they're lonely, and they try to find their happiness in our surprise and thankfulness of their gifts. Sure, you could possibly argue that we're 'taking advantage' of these depressed people, but, if they aren't sending us gifts, they'd probably be doing something just as useless with their money.A justificativa - em uma matéria da Salon - de uma garota que tem um site com webcam associado a uma lista de presentes que ela quer, parte de um fenômeno que está crescendo com a queda de preço das webcams.
Acho que vou fazer algo parecido aqui. Uma lista de livros que eu quero. Daí eu leio, comento e mando autografado para quem me deu. E aí? Quem vai? Se alguém me der a webcam eu coloco fotinhas também. Juro. (RSF)
Historinha nova da Indigo Girl. Depois de meses sem nada - usados para lançar um livro infantil - um conto de fadas (e eu que não vou usar "contemporâneo", "releitura" ou "pós-moderno" para classificar):
Ingrid Toma Umas.
Indigo também fez parte do grupo que trabalhou na programação da chatterbot - nova "garota propaganda" da Close Up - SeteZoom. (RSF)
Ingrid Toma Umas.
Indigo também fez parte do grupo que trabalhou na programação da chatterbot - nova "garota propaganda" da Close Up - SeteZoom. (RSF)
13.8.01
Seja lá quem for você, deve ter percebido que dei uma mexida no visual deste blog. Sei que está demorando um pouco mais de carregar, mas não estava mais aguentando que cada um dos blogs que leio fosse mais bonito que o meu. (RSF)
Tinha um bom tempo que eu não ia no McSweeney's. Na verdade, eu ia começava a ler alguma coisa e depois parava, sem terminar. Quando chegava até o final, não dava vontade de recomendar para ninguém.
Hoje eu encontrei uma ou duas coisas legais lá, apesar de não tão boas quanto outras mais antigas. (RSF)
Hoje eu encontrei uma ou duas coisas legais lá, apesar de não tão boas quanto outras mais antigas. (RSF)
11.8.01
Dia de Gibi Novo
Na verdade, as revistas nem são minhas, mas de um amigo. Peguei algumas emprestadas ontem, Starman, Planetary, Legionnaries e Legion of Super-Heroes.
As Starman estavam como sempre: muito boas. Depois do clímax de Grand Guignol, James Robinson está terminando as coisa, esclarecendo os últimos mistérios e coisas do tipo. Está com gosto de fim de festa: dá vontade de ler tudo de vez e - ao mesmo tempo - ir enrolando para o final demorar. Mas eu li tudo de vez, como sempre faço.
Estou começando a achar que - junto com Grant Morrison em X-Men - Warren Ellis está fazendo uma das melhores série de super-heróis atualmente. Planetary faz parte de um grupo de hqs que estão apontando o caminho dos quadrinhos de aventura. Para começar, nos poucos números que li eu não vi ninguém de uniforme brigando. Claro que há um super-poder aqui e ali, mas o mais legal é a idéia de que há muita coisa acontecendo logo além das bordas dos quadrinhos.
Existem volumes que colecionam histórias tanto de Starman quanto Planetary. Eles estão disponíveis na Amazon e outras livrarias.
A Legion e Legionnaires estavam bem fraquinhas. O título noemalmente é legal, ponto. Mas os dois números que peguei faziam parte de um crossover chamado DC One Million, no qual todas as revistas contam as histórias que estariam sendo lidas no século 853. A premissa, apesar de boba, dava espaço para várias coisas legais. Das que li, que não foram muitas, só prestaram as escritas por Grant Morrison (idealizador do negócio) e a Starman 1000000. As outras ficaram muito presas ao modelo e aos personagens "de hoje". Essas duas que li não fogem à regra. Além de serem confusas a não mais poder. (RSF)
Na verdade, as revistas nem são minhas, mas de um amigo. Peguei algumas emprestadas ontem, Starman, Planetary, Legionnaries e Legion of Super-Heroes.
As Starman estavam como sempre: muito boas. Depois do clímax de Grand Guignol, James Robinson está terminando as coisa, esclarecendo os últimos mistérios e coisas do tipo. Está com gosto de fim de festa: dá vontade de ler tudo de vez e - ao mesmo tempo - ir enrolando para o final demorar. Mas eu li tudo de vez, como sempre faço.
Estou começando a achar que - junto com Grant Morrison em X-Men - Warren Ellis está fazendo uma das melhores série de super-heróis atualmente. Planetary faz parte de um grupo de hqs que estão apontando o caminho dos quadrinhos de aventura. Para começar, nos poucos números que li eu não vi ninguém de uniforme brigando. Claro que há um super-poder aqui e ali, mas o mais legal é a idéia de que há muita coisa acontecendo logo além das bordas dos quadrinhos.
Existem volumes que colecionam histórias tanto de Starman quanto Planetary. Eles estão disponíveis na Amazon e outras livrarias.
A Legion e Legionnaires estavam bem fraquinhas. O título noemalmente é legal, ponto. Mas os dois números que peguei faziam parte de um crossover chamado DC One Million, no qual todas as revistas contam as histórias que estariam sendo lidas no século 853. A premissa, apesar de boba, dava espaço para várias coisas legais. Das que li, que não foram muitas, só prestaram as escritas por Grant Morrison (idealizador do negócio) e a Starman 1000000. As outras ficaram muito presas ao modelo e aos personagens "de hoje". Essas duas que li não fogem à regra. Além de serem confusas a não mais poder. (RSF)
10.8.01
Entrevista enorme com Grant Morrison. Falando mais de magia, processo criativo e visão de mundo que propriamente de quadrinhos. Muito boa.
Acho legal a visão dele que estamos no ponto imediatamente anterior a uma singularidade. Apesar de achar que ele vai quebrar a cara se investir dinheiro nisso, gosto da idéia que as coisas vão mudar além do reconhecimento. Apesar de não saber se acredito nisso ou não, creio que se comportar assim pode forçar a mudança. (RSF)
Acho legal a visão dele que estamos no ponto imediatamente anterior a uma singularidade. Apesar de achar que ele vai quebrar a cara se investir dinheiro nisso, gosto da idéia que as coisas vão mudar além do reconhecimento. Apesar de não saber se acredito nisso ou não, creio que se comportar assim pode forçar a mudança. (RSF)
Ontem, falando dos hipertextos produzidos por colegas de faculdade, esqueci do primeiro deles - e sob alguns aspectos - o mais legal: O Textorama, de Patrick Brock.
O site vale principalmente pela maneira - totalmente idiossincrática - como os módulos do hipertexto são linkados. Eles podem dar continuidade à história, expandir sentidos ou sair pela tangente. Muito bem bolado.
A prosa é meio "quero ser beat" demais, mas mesmo assim o Textorama vale. (RSF)
O site vale principalmente pela maneira - totalmente idiossincrática - como os módulos do hipertexto são linkados. Eles podem dar continuidade à história, expandir sentidos ou sair pela tangente. Muito bem bolado.
A prosa é meio "quero ser beat" demais, mas mesmo assim o Textorama vale. (RSF)
Além de O Jogo da Amarelinha não li muito hoje.
Li algumas coisas da Bravo deste mês, deixando de lado os ensaios: sempre que leio algum fico puto. Acho os autores muito arrogantes e as opiniões reacionárias, além de mal fundamentadas.
Além disso, acho que só li uma matéria sobre quadrinhos online. No momento, estou explorando os links. Os mais interessantes vêm pra cá. (RSF)
Li algumas coisas da Bravo deste mês, deixando de lado os ensaios: sempre que leio algum fico puto. Acho os autores muito arrogantes e as opiniões reacionárias, além de mal fundamentadas.
Além disso, acho que só li uma matéria sobre quadrinhos online. No momento, estou explorando os links. Os mais interessantes vêm pra cá. (RSF)
9.8.01
Mais hipertextos, dessa vez feitos "aqui pertinho": todos por colegas de faculdade.
O primeiro é Insônia, de Irene Kalil. Como o próprio nome indica, o site são anotações bem pessoais feitas durante noites insônes. Apresentado como projeto de conclusão de curso, o resultado final é bem diferente da idéia que inicial (um vídeo), ficando bem melhor do que esperava baseado nas confusões iniciais da autora.
De Repente - também apresentado como trabalho de conclusão de curso - é um dos melhores sites em Flash que eu já vi. Alice Vargas matou a pau, conseguindo articular as informações sobre o repente com o visual do cordel, tão típico da cultura nordestina. Excelente. (RSF)
O primeiro é Insônia, de Irene Kalil. Como o próprio nome indica, o site são anotações bem pessoais feitas durante noites insônes. Apresentado como projeto de conclusão de curso, o resultado final é bem diferente da idéia que inicial (um vídeo), ficando bem melhor do que esperava baseado nas confusões iniciais da autora.
De Repente - também apresentado como trabalho de conclusão de curso - é um dos melhores sites em Flash que eu já vi. Alice Vargas matou a pau, conseguindo articular as informações sobre o repente com o visual do cordel, tão típico da cultura nordestina. Excelente. (RSF)
Ainda estou lendo O Jogo da Amarelinha. Estou correndo o sério risco de ficar preso nele, experimentando combinações diferentes, lendo e relendo capítulos.
Falando em narrativas hipertextuais, encontrei uma interessante ontem: After Days of Passion. A história explora o relacionamento entre um casal, no qual a mulher é viciada em heroína. A navegação é muito boa, nem permitindo que o leitor se perca, nem que estabeleça uma ordem "correta" da narrativa. Os próprios acontecimentos estão embaralhados no tempo. (RSF)
Falando em narrativas hipertextuais, encontrei uma interessante ontem: After Days of Passion. A história explora o relacionamento entre um casal, no qual a mulher é viciada em heroína. A navegação é muito boa, nem permitindo que o leitor se perca, nem que estabeleça uma ordem "correta" da narrativa. Os próprios acontecimentos estão embaralhados no tempo. (RSF)
8.8.01
Qual a adaptação mais estranha de Shakespeare que você já viu? O Hamlet com Mel Gibson? Romeu + Juliet? Que tal Midsummer Night's Cream, Hamlet: For the Love of Ophelia ou Taming of the Screw ou outros exemplo de filmes pornô baseados no Bardo?
Tem estudiosos de Shakespeare levando o negócio a sério e analisando esses filmes. (RSF)
Tem estudiosos de Shakespeare levando o negócio a sério e analisando esses filmes. (RSF)
Continuo lendo O Jogo da Amarelinha. Estou procurando um jeito de ler que não seja nem a ordem convencional, nem a sugerida pelo o autor. Nisso, estou fazendo o seguinte: um capítulo na ordem "correta" e um único link, como aposto. Se o link remeter a outro, eu ignoro e continuo lendo a ordem usual.
Minha cópia do livro está acabada: compre num sebo, por R$10.00. Toda vez que pego o negócio para ler, penso em levar para encardenar de novo. Também quero fazer isso com minha cópia dr O Choque do Futuro, de Alvin Toffler. (RSF)
Minha cópia do livro está acabada: compre num sebo, por R$10.00. Toda vez que pego o negócio para ler, penso em levar para encardenar de novo. Também quero fazer isso com minha cópia dr O Choque do Futuro, de Alvin Toffler. (RSF)
Dois cientistas americanos estão afirmando que irão clonar embriôes humanos nas próximas semanas. Não para experimentação científica ou qualquer coisa do tipo, mas como tratamento para infertilidade.
Como era de se esperar, o anúncio está causando debates, alguns bastante
qualificados. (RSF)
Como era de se esperar, o anúncio está causando debates, alguns bastante
qualificados. (RSF)
6.8.01
Durante o final de semana, comecei a ler O Jogo da Amarelinha de Julio Cortázar. O livro é um hipertexto - de antes bem antes dos pcs - no qual o leitor pode escolher a ordem dos capítulos. O póprio autor oferece duas sugestões: a ordem normal e uma outras mais "desorganizada". Li pouquinho ainda e na ordem certa, mas estou gostando.
Também comecei a ler Novas Comédias da Vida Privada, do Luís Fernando Veríssimo. Obviamente estou gostando, já que todo mundo gosta. Não que eu seja maria, mas alguém conhece nem que seja uma pessoa que não gosta do Veríssimo? (RSF)
Também comecei a ler Novas Comédias da Vida Privada, do Luís Fernando Veríssimo. Obviamente estou gostando, já que todo mundo gosta. Não que eu seja maria, mas alguém conhece nem que seja uma pessoa que não gosta do Veríssimo? (RSF)
"'Gladiator', a pastiche of epic clichés, was O.K. because everyone involved knew what it was and enjoyed it, 'Saving Private Ryan', a pastiche of war movie clichés, was meretricious because Steven Spielberg kept saying it was the movie to end all wars. 'There's Something About Mary' escapes because it wasn't about bimbo empowerment."Um produtor da Warner, que prefere permanecer anônimo.
Qual a diferença entre um filme ruim e um filme realmente ruim? Além da pretensão, parece que há algo em comum entre eles. Robin Williams, por exemplo. (RSF)
3.8.01
Procurando coisas no arquivo da Wired, achei um ping-pong entre Alan Kay e Danny Hillis. Idéias - variando entre malucas e executáveis - voando de um lado para o outro em alta velocidade. (RSF)
2.8.01
Gargunza: Do you like this existence, Andy?
Warhol: Oh, sure. It´s wonderful.
Gargunza: Wonderful?
Warhol: I like being a machine.
It´s what I allways wanted to be. You see, I used to carry a camera with me, everywhere I went. Now my eyes are cameras, recording all they see.
I don´t need tape recorders anymore - I am a tape recorder. This is heaven.
And the comics that I read, when I was a child: Superman and Popeye, and Nancy and Uncle Scrooge.
And this is a comic-book world.
O sexta cópia de Andy Warhol e o Emil Gargunza original, ressucitados, conversando sobre sua nova existência em Notes From the Underground, quinta parte de Miracleman: The Golden Age (RSF)
1.8.01
Se você preferir ser um médium que um escritor, um negócio muito mais lucrativo, o lance é seguir essas dicas, usadas por vários médiuns profissionais para iludir e se aproveitar de pessoas que estão sofrendo. (RSF)
Existem milhões de manuais que ensinam - ou afirmam ensinar - a escrever. E mais que isso, tornar o leitor um novo Stephen King ou Daniele Steel: em outras palavras, vender muito, mas muito mesmo.
Com dicas tão preciosas como "All you need is the willingness to be labeled 'writer,' and with that one word, you are a writer.", os que seguem esses livros devem ser aqueles que escrevem obras que cometem não um, mas todos os sete pecados capitais contra o leitor. (RSF)
Com dicas tão preciosas como "All you need is the willingness to be labeled 'writer,' and with that one word, you are a writer.", os que seguem esses livros devem ser aqueles que escrevem obras que cometem não um, mas todos os sete pecados capitais contra o leitor. (RSF)
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